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Essa participação “mais livre” além de estabelecer um vínculo muito próximo entre educadores e participantes, carrega em si a flexibilidade no tempo dos conteúdos, respeitando os desejos, opiniões, características e cultura do grupo fugindo de estereótipos e padrões impostos. Todas essas características conferem à educação não formal a capacidade de transformação tanto pessoal como coletiva, visto que os indivíduos participam ativamente de todo o processo e o fazem de forma espontânea e sem imposições.

O espaço da cidade é um local de ações sociais, políticas, poéticas, culturais, de procedimentos de resistência e de criatividade, de relação entre espaços de circulação, de encontro, de vivência, fruição, que coloca em contato diferentes formas de pensar, sentir, agir e se colocar dos grupos sociais, fruto de seus repertórios e contextos culturais. (FERNANDES, 2007, p.3)

Dessa forma, pode-se dizer que a prática de atividade física orientada influencia positivamente a saúde física, emocional e psicológica do praticante, resultando, consequentemente, na melhoria de sua qualidade de vida. Nesse contexto, as práticas físicas oferecidas em espaços não formais de educação, como associações de bairros, parques, praças, centros comunitários, tornam-se importantes estratégias para a busca pela qualidade de vida. E, entende-se que é nesse sentido, que o fomento de políticas públicas no campo do lazer, do esporte e da promoção da atividade física, pode auxiliar para a ampliação da oferta destas práticas físicas, orientadas e gratuitas para um número cada vez maior de participantes.

Aprender a cidade é aprender utilizá-la em relação às intervenções educativas, o conhecimento dos acessos aos recursos, fontes, informações, centros de recreações e difusão cultural em que o indivíduo utiliza para sua própria formação e o desenvolvimento de sua própria autonomia. (TRILLA, 1999, p. 199-221).

Participar deste projeto foi enriquecedor, momentos inesquecíveis com o grupo de alunos, desde a caminhada até a rodoviária (brincando do chão é larva rsrsrsrs), o contato com moradores de muitos e muitos anos dos bairros visitados, trocando um dedinho de prosa, enchendo o nosso dia de alegria. Compartilhando com crianças de outras instituições brincadeiras, que hoje, infelizmente pouco se vê pelas ruas dos bairros. Momentos estes, que ficarão marcados na memória, com gostinho de quero mais.

Profª Raquel Garcia

Educação Física

Atividade Física em Espaço público
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